terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Esperança de ser mãe

Esperança: confiança em conseguir o que deseja

Estamos em 2017 e parei de escrever no blog em 2015, quando minha esperança estava abalada.

Vou tentar fazer um resumo.

Após a transferência dos dois embriões, esperei um mês e retornei para buscar o meu último embrião. Dos 6 fertilizados na segunda FIV, 2 foram transferidos e apenas um chegou a blastocisto (embrião de 5 dias).

No dia da transferência, era minha terceira, algo dentro de mim havia morrido, olhei para o médico e não confiava mais nele, não confiava mais em nada.

Fiquei muito nervosa pela demora dele em realizar a transferência, tinha um horário combinado, fui com a bexiga cheia como é a recomendação e ele mandou esvaziar pois iria atrasar.

Quando chegou na hora dele fazer o procedimento, vi o meu embrião saindo da casinha e desesperei, ele transferiu e eu surtei, falei que ele tinha falhado comigo e que daria errado, não teria nem esperança daquela vez.

Ele assustou com minha reação e chamou a psicóloga da clínica.

Já estava tão farta de tudo que fiquei nervosa com ela também, não aguentava mais a conversa fiada (era assim que já estava vendo aqueles profissionais).

E como eu mesma esperava, recebi meu terceiro negativo.

Estava exausta e sem esperança. Precisava de um tempo.

Mesmo sabendo da minha baixa reserva ovariana, quis parar com tudo, precisava me fortalecer, cuidar da minha cabeça e do meu corpo.

Mais uma vez vi meu marido do meu lado, dando todo apoio necessário nesta decisão.

Sabíamos das consequências mas eu realmente precisava voltar a ser eu, me perdi durante todo esse tratamento.

Continua no próximo ...

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