Esperança: confiança em conseguir o que deseja
Estamos em 2017 e parei de escrever no blog em 2015, quando minha esperança estava abalada.
Vou tentar fazer um resumo.
Após a transferência dos dois embriões, esperei um mês e retornei para buscar o meu último embrião. Dos 6 fertilizados na segunda FIV, 2 foram transferidos e apenas um chegou a blastocisto (embrião de 5 dias).
No dia da transferência, era minha terceira, algo dentro de mim havia morrido, olhei para o médico e não confiava mais nele, não confiava mais em nada.
Fiquei muito nervosa pela demora dele em realizar a transferência, tinha um horário combinado, fui com a bexiga cheia como é a recomendação e ele mandou esvaziar pois iria atrasar.
Quando chegou na hora dele fazer o procedimento, vi o meu embrião saindo da casinha e desesperei, ele transferiu e eu surtei, falei que ele tinha falhado comigo e que daria errado, não teria nem esperança daquela vez.
Ele assustou com minha reação e chamou a psicóloga da clínica.
Já estava tão farta de tudo que fiquei nervosa com ela também, não aguentava mais a conversa fiada (era assim que já estava vendo aqueles profissionais).
E como eu mesma esperava, recebi meu terceiro negativo.
Estava exausta e sem esperança. Precisava de um tempo.
Mesmo sabendo da minha baixa reserva ovariana, quis parar com tudo, precisava me fortalecer, cuidar da minha cabeça e do meu corpo.
Mais uma vez vi meu marido do meu lado, dando todo apoio necessário nesta decisão.
Sabíamos das consequências mas eu realmente precisava voltar a ser eu, me perdi durante todo esse tratamento.
Continua no próximo ...
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